Ir para Conteúdo principal
Direção-Geral da Administração da Justiça

Noticias da DGAJ

Do impressionismo ao realismo: exposição de pintura de António Delfim

Entre 8 e 26 de maio o Espaço de Exposições da DGAJ recebe obras de António Delfim, óleos pintados a espátula.
05 mai 2025, 16:52
Rio Kwanza, Dondo, Angola. Pintura de António Delfim.
Rio Kwanza, Dondo, Angola. Pintura de António Delfim.

António Delfim nasceu em Ota, concelho de Alenquer, em 1956. Desde muito cedo revelou grande capacidade para o desenho e pintura. Tendo durante alguns anos exercido a profissão de desenhador projetista, resolve em 1990, dedicar-se inteiramente à pintura a óleo, com o apoio de artistas consagrados. Para tal, muito contribuiu o apoio e o incentivo do artista João Mário, que o aproximou em definitivo do mundo das Artes Plásticas dando-lhe os primeiros conselhos e apoio para aquela que seria a sua entrada no mundo da pintura e das Belas-Artes.
Mais tarde, outro grande artista, Edmundo Cruz, entusiasma-o e estimula-o a prosseguir o seu caminho artístico, culminando num convite para a realização daquela que viria a ser a sua primeira exposição individual, em 1992.

No início da sua carreira a forma de expressão que utiliza, em parte influenciado pelo artista João Mário, pode ser caracterizada como impressionista, sempre suportada num desenho extremamente rigoroso. A sua temática principal inicial era a paisagem, rural ou urbana e as atividades humanas - sejam ligadas à vida no mar ou no campo. A presença do mar, de que tanto gosta, foi também - e ainda é - um dos temas que o sempre desafiou, tendo-o retratado sempre de forma vibrante e bela.

A técnica que utiliza surpreende, pois todas as suas pinturas são executadas unicamente com o recurso a espátulas. Normalmente utilizado para dar textura e relevo, Delfim utiliza a espátula para, num trabalho de mestria, delicadeza e engenho, definir e pintar as suas belíssimas obras de arte. Depois de esboçar, a carvão, os seus quadros, estes começam a ganhar vida e cor, num processo de uma imensa morosidade, mas que retrata fielmente aquilo que a sua extraordinária imaginação, capacidade de observação e engenho nos consegue fazer ver, sentir e vibrar.

Está representado em museus e coleções particulares - Museu do Vinho de Alcobaça, Museu Maria da Fontinha em Castro d’Aire, Museu João Mário em Alenquer, Academia de Marinha em Lisboa e também em Espanha e nos Estados Unidos da América.


O Espaço de Exposições da DGAJ é de entrada livre e localiza-se no átrio do Edifício H do Campus de Justiça de Lisboa.
O horário é das 9h00 às 19h00 todos os dias úteis.